sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sani Emmanuel - Nigéria


Emmanuel, indiscutivelmente o craque do último Mundial – detentor da bola de ouro e da chuteira de prata, graças à vice-artilharia, com cinco gols –, é dono de uma história peculiar como provavelmente muitas outras do futebol africano, e que merece registro antes de analisado seu desempenho pós-Mundial: o garoto iniciou sua carreira futebolística pelo My People FC, time mantido pela Sinagoga Igreja de Todas as Nações de Lagos, capital nigeriana. Sani fez parte desde menino de um projeto desenvolvido pelo ministério religioso, que acolhia crianças carentes.

 Morando no local e servindo como auxiliar e aprendiz nas horas em que não jogava bola, o garoto começou a se destacar dentro do time. Sua explosão ocorreu em uma competição disputada na Suécia, em que marcou 21 gols em 10 jogos, ganhando então sua primeira convocação para a seleção sub-17, aos 15 anos. No Mundial, gols importantes como o da vitória sobre a Argentina, na primeira fase, e dois na semifinal contra a Espanha. Apesar de ter sofrido críticas por seu individualismo exagerado na decisão contra a Suíça, foi inegavelmente o craque do torneio.










Sani Emmanuel
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